Não sabe qual tipo de tecnologia escolher na hora de fazer um projeto de iluminação? Não se preocupe. Seja para sua casa, sua empresa ou até mesmo a iluminação da sua cidade, conhecer mais sobre o tipo de iluminação é um grande auxiliador na hora de economizar. Por isso, fizemos esse comparativo para te ajudar.
Iluminação convencional
Quando falamos de iluminação convencional, estamos abordando, basicamente, ambientes que utilizam lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de vapores como mercúrio, sódio e metálico.
As lâmpadas incandescentes, aquelas criadas por Thomas Edison, foram extintas do mercado brasileiro desde 2016, como uma medida para minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Isso porque, esse tipo de lâmpada possui uma corrente elétrica que passa por um filamento de tungstênio, isto é, aquele fiozinho dentro da lâmpada que aquece os átomos que o compõe e gera luz como consequência. Luz como consequência? Sim! Foi essa característica responsável por tornar essa lâmpada obsoleta ao longo dos anos.
Em uma evolução da lâmpada incandescente, encontramos, ainda no ramo da iluminação convencional, as famosas lâmpadas fluorescentes. Criada por Nikola Tesla, esse tipo de lâmpada promove uma corrente elétrica que emite radiação ao passar por uma mistura de gases e de vapor de mercúrio que fica dentro de um tubo. Este tubo é revestido por fósforo, que transforma a radiação em luz visível.
Isso tudo significa que a lâmpada fluorescente possui grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do que calor. Mesmo custando quase 5 vezes mais que as incandescentes, as lâmpadas fluorescente são 75% mais econômicas e sua vida útil corresponde até 8.000 horas, durando quase 10 vezes mais. Em proporções reais, ao substituir uma lâmpada incandescente de 60W de potência por uma fluorescente de apenas 15W, há uma economia de 80% em luz na sua conta de energia.
As lâmpadas fluorescentes são facilmente encontradas no mercado, tanto em sua forma tubular, quanto compacta, e estima-se que cerca de 250 milhões de lâmpadas fluorescentes são comercializadas anualmente no Brasil.
Para a iluminação convencional de indústrias, comércios e vias públicas, é muito comum encontrar, no mercado, as lâmpadas de vapor de mercúrio, sódio e/ou metálico. As lâmpadas de vapor de sódio são conhecidas por serem amareladas/alaranjadas e compõem a maior parte da iluminação pública do país. Entretanto, possui um Índice de Reprodução de Cor muito baixo, prejudicando a visibilidade de motoristas e pedestres.
Já as lâmpadas de vapor de mercúrio emitem uma luz de aparência branca-azulada. E por mais que ofereçam uma longa duração de vida média, seu Índice de Reprodução de Cor é pouco expressivo. Tal aspecto fez com que fosse aperfeiçoada para a lâmpada de vapor metálico. Essa lâmpada é indicada para iluminação de grandes áreas e locais onde a qualidade de luz é primordial como estádios, quadras poliesportivas e vitrines de lojas. Além de ter uma longa durabilidade, oferece um Índice de Reprodução de Cor muito superior às lâmpadas de vapor de sódio e de mercúrio.
Iluminação LED
Nos últimos anos, com o avanços das tecnologias de iluminação, o LED ganhou bastante destaque por ser um sistema muito comum e mais econômico do que os antigos modelos. Prova disso é que uma luminária LED de qualidade tem uma expectativa de vida útil que pode ultrapassar 100.000 horas, o que equivale, em média, a 12 anos, se utilizada 24 horas por dia, durante 7 dias por semana. Caso o uso não seja contínuo, dando a oportunidade do equipamento resfriar-se, essa vida útil ainda aumenta.
LED é a sigla para Light Emitting Diode, que no português significa “diodo emissor de luz”. Isto é, o LED é um condutor de energia elétrica que, quando energizado, emite luz visível a olho nu, gerando bem menos calor e menos perdas de energia. Além disso, esse tipo de iluminação possui muitos diferenciais, tais como:
- Alta eficiência elétrica e luminosa;
- Longa vida útil;
- Flexibilidade fotométrica (facho de luz);
- Variedade de Temperatura de Cor;
- Alto Índice de Reprodução de Cor;
- Baixa emissão de calor;
- Maior estabilidade e segurança operacional;
- Versatilidade de aplicações.
Diante dessas características, há perspectivas de que essa tecnologia ganhe cada vez mais mercado, substituindo as lâmpadas convencionais. Já é uma realidade que a tecnologia LED está liderando, em todo o mundo, projetos de iluminação pública, comercial, industrial e até residencial.
Além disso, a tecnologia LED possui uma enorme versatilidade, pois pode ser aplicada tanto em luminárias, como em lanternas, sinalizadores, semáforos de trânsito, TVs, painéis, cortinas para outdoors e em diversos outros produtos eletrônicos.
Entretanto, como se trata de uma nova tecnologia, o custo de produção das luminárias LED é mais alto do que das lâmpadas convencionais, mas a redução no consumo de energia possibilita um retorno rápido do investimento, sendo de até menos de 1 ano, em alguns casos.
Por que apostar na iluminação em LED?
Se você chegou até aqui, você provavelmente concluiu que:
– “Ok, a lâmpada fluorescente possui o melhor custo-benefício, visto que o LED precisa de um investimento maior para sua instalação.”
Porém, você está errado! Pelo motivo de sua longa vida útil e alta eficiência luminosa, as lâmpadas LED evitam suspensões de serviço, prejuízos e substituições constantes, além de consumir até 85% menos energia elétrica, garantindo grande economia de custos. Separamos, para você, alguns gráficos que podem ajudar na hora de comparar as tecnologias de iluminação.
Isso tudo significa que o LED proporciona mais economia a longo prazo e menos dor de cabeça com manutenção. Ficou interessado em saber mais sobre essa tecnologia? Nos acompanhe nas redes sociais – LinkedIn e Facebook – e fique por dentro de todas as novidades sobre iluminação!