A energia fotovoltaica é aquela na qual a luz solar é transformada diretamente em energia elétrica. A energia produzida pelo seu sistema substitui a energia fornecida pela CEMIG, reduzindo o valor da sua conta de luz.

O custo do sistema depende do seu tamanho e dos equipamentos selecionados, que por sua vez dependem da quantidade de energia necessária e de características do local da instalação. Um sistema residencial completo e instalado geralmente custa entre 10 e 20 mil reais. Com a economia gerada, você recupera esse valor em menos de 5 anos e ainda continua economizando pelos próximos 20 anos.

O sistema de energia solar fotovoltaica não produz resíduos e, por isso, é considerado uma fonte de energia limpa ou ecológica. Além disso, a radiação solar é abundante não se esgota, com grande potencial de utilização. O silício, principal material utilizado nos painéis, é o segundo elemento mais encontrado na superfície da Terra. Ou seja: é uma solução energética sustentável.

A grande desvantagem do sistema fotovoltaico é a necessidade de um investimento significativo. Mesmo assim, esse investimento se paga no médio prazo, já que é possível reduzir drasticamente a conta de luz. Além disso, o sistema dura por mais de 25 anos.

Para que um sistema fotovoltaico seja instalado na sua residência, é necessário que os telhados possuam área suficiente para comportar a quantidade de painéis indicada. Além disso, é importante que essa área receba luz solar durante um período significativo do dia e que a orientação do telhado permita que as placas recebam essa luz.

Sim. A energia solar fotovoltaica é utilizada da mesma forma que a energia elétrica convencional.

Não. A energia elétrica não é gerada a partir de movimentos mecânicos, e sim da interação entre os painéis e a luz solar. Este processo é totalmente silencioso.

Não. Ainda que a eficiência do sistema solar fotovoltaico dependa da quantidade de luz recebida, mesmo em dias nublados a radiação é mais do que suficiente para gerar energia. Além disso, onde as condições climáticas são piores, o sistema já é projetado com painéis fotovoltaicos maiores, para garantir a geração necessária. No Brasil, todas as regiões apresentam ótimas condições climáticas.

Isso depende do seu sistema: se é conectado ou isolado da rede da CEMIG. A grande maioria dos sistemas é conectada à rede.

Se for conectado, o sistema não continuará funcionando. O inversor desligará imediatamente por uma questão de segurança. Desta forma, evita-se causar um acidente ou estragar o sistema.

Se for isolado (com backup de baterias, off grid ou híbrido), o sistema continuará funcionando, porque ele é independente da rede da CEMIG.

Os kits de sistemas solares fotovoltaicos contam com equipamentos específicos para protegê-los em caso de surto de energia ou descarga atmosférica. Um dos componentes direciona a descarga elétrica ao solo, evitando choques e minimizando danos nas instalações.

O equipamento já vem com um sistema de monitoramento próprio ou pode ser adaptado para fazê-lo. Assim, você pode ver a produção de energia solar em tempo real de qualquer celular, tablet ou computador, em qualquer lugar do mundo! Além disso este sistema vai armazenar as informações de produção de cada mês e, assim, você poderá comparar em quais meses o seu sistema funcionou melhor.

É bem simples, desde que as contas de energia dos dois imóveis estejam cadastradas no mesmo CPF ou CNPJ. Dessa forma, basta preencher o formulário próprio, disponibilizado pela CEMIG, e entregá-lo no local de atendimento. Neste formulário, você indicará para qual imóvel deseja transferir os créditos excedentes e, inclusive pode indicar qual porcentagem desses créditos deseja transferir para cada imóvel, caso seja mais de um.

Sim. Os principais equipamentos, como módulos, estruturas de fixação, inversores, cabos e sistemas de proteção podem ser removidos e instalados no novo local. No entanto, para sistemas conectados à rede, um novo projeto deverá ser submetido a CEMIG.

Em geral, a área utilizada é basicamente a do telhado. Cada painel instalado ocupa cerca de 2m2 e a quantidade de painéis necessários é definida a partir da análise de cada situação (varia de projeto para projeto).

O sistema fotovoltaico tem vida útil de 25 a 30 anos. Os painéis têm garantia de 10 anos contra defeitos de fabricação e garantia de 25 anos de funcionamento com até 80% da eficiência inicial. Os inversores têm garantia de 5 a 10 anos, dependendo do fabricante, e vida útil de até 15 anos.

A manutenção de um gerador solar fotovoltaico é mínima: basicamente, a limpeza dos painéis solares 1 vez ao ano. Na maioria dos casos, onde os painéis são instalados em telhados inclinados, a própria chuva realiza esse procedimento.

Não há uma resposta padrão, pois isso depende de uma série de variáveis e até mesmo do tamanho dos painéis escolhidos. Além disso, não é necessário produzir toda a energia consumida. Por exemplo, uma residência com consumo de 500 kWh/mês utilizará cerca de 15 a 20 painéis em uma cidade média brasileira para abastecer 100% de sua necessidade. Porém, é possível optar por instalar menos painéis, de modo a gerar menos que 100% da energia consumida e continuar pagando uma parte do valor de energia para a CEMIG.

O sistema adotado pelo Brasil não permite a venda de energia à CEMIG como em outros países. No entanto existe um sistema compensação de energia em que um crédito (produção maior que o consumo) gerado em um determinado mês pode ser utilizado em um mês posterior, ou até mesmo em outro imóvel cadastrado no mesmo CPF ou CNPJ (ambos atendidos pela CEMIG).

Por exemplo, se em um determinado mês você viaja de férias, ou a radiação solar é muito alta, e eu sistema produz 500 kWh e consome apenas 400 kWh, será gerado um crédito de 100 kWh. Se, no mês seguinte, seu consumo for de 550 kWh e a produção de 500 kWh, você não pagará pela energia consumida e ainda terá um crédito de 50 kWh para os próximos meses.

Sim. Porém, se você já tem acesso à rede elétrica, isso não é recomendado. O sistema fotovoltaico conectado à rede é mais eficiente, econômico, seguro, ecologicamente correto e de menor manutenção. Portanto é a melhor opção para as pessoas que já possuem a energia da rede pública.

Depende. Você pode utilizar a fiação elétrica já existente da sua casa ou empresa, bem como o seu telhado ou laje para fixação dos painéis. Para isso, é necessário que o quadro de medição esteja em conformidade com os requisitos exigidos pela CEMIG. Imóveis que ainda não atendem a esses requisitos devem ser adaptados. Após as devidas adaptações, a CEMIG realiza a troca do relógio de força por um relógio bidirecional.

Caso você ainda não tenha construído sua casa ou empresa, o ideal seria que o telhado fosse voltado para a linha do equador (ou Norte, na maior parte do Brasil) para melhor aproveitamento da energia solar.

Não. A redução na conta de luz se dará apenas em uma de suas componentes, a Tarifa de Energia, que, por sua vez, reduzirá proporcionalmente os impostos cobrados sobre ela. A maioria dos estados brasileiros também possui isenção dos impostos PIS, COFINS e ICMS sobre a energia gerada. Deste modo, sua conta de energia pode ser reduzida em até 80%, mas ainda será necessário pagar um mínimo de conta de luz para remunerar o serviço de distribuição, taxa conhecida como custo de disponibilidade.

Sim. Porém, pode ser um pouco mais difícil. Ao instalar os painéis fotovoltaicos é necessário dispor de um espaço aberto para que eles recebam a luz do sol e consigam transformá-la em energia, e em apartamentos esse espaço pode ser escasso. Além disso, pode haver sombreamento na sacada, o que dificulta ainda mais a produção de energia elétrica (apesar de não impedi-la). O ideal é que você possua uma área totalmente livre de sombras.

Caso o prédio possua área de telhado ou laje plana, a instalação também é tecnicamente possível. Porém, neste caso, a instalação do sistema deverá ser aprovada considerando as regras do condomínio.

De acordo com o Caderno Temático de Micro e Minigeração da ANEEL, o prazo máximo para elaboração do parecer de acesso pela CEMIG é de 15 dias para microgeração e de 30 dias para minigeração. Esses prazos são dobrados caso haja necessidade de obras de melhorias, reforços no sistema de distribuição acessado ou adequação aos requisitos da CEMIG. Porém, todo o processo de homologação do sistema possui prazo máximo de 154 dias para casos muito específicos. Normalmente, entre o fechamento do negócio, compra, instalação dos equipamentos e homologação são necessários, no máximo 45 dias.