Você já ouviu falar em autoprodução de energia? Quer saber quais as vantagens de ser um autoprodutor?
Sabemos que a energia é um dos principais insumos utilizados pela indústria, seja qual for o segmento, e seu consumo gera grandes impactos nos custos de produção. Como forma de minimizar esses gastos, as empresas buscam cada vez mais alternativas de investimento em eficiência energética, e, uma delas, é a que vamos tratar aqui: a autoprodução de energia.
O que é autoprodutor?
Um autoprodutor é aquele consumidor (pode ser uma pessoa física, jurídica ou até mesmo empresas reunidas em consórcio) que recebe concessão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao seu próprio consumo. Ou seja, trata-se de produzir totalmente ou parcialmente a energia utilizada para suprir a demanda de suas operações.
Essa nova modalidade tem ganhado cada vez mais espaço dentro das empresas, uma vez que traz inúmeros benefícios não apenas financeiros, como também ambientais. É possível gerar a própria energia de fontes 100% sustentáveis, como solar, eólica e biogás. Além de proporcionar previsibilidade do valor e reajustes, controle dos custos a longo prazo, custos inferiores ao mercado livre e redução de encargos tributários que podem impactar entre 10% e 30% no custo final de energia.
Modelos de negócios:
É fundamental conhecer e entender os modelos de negócio existentes para que seja possível identificar qual o melhor e mais adequado para a sua empresa. Atualmente, a autoprodução pode ser realizada de duas maneiras diferentes: in situ e distante do consumo.
A autoprodução in situ, ocorre quando a geração e o consumo se dão no mesmo local. Esse é o caso ideal para empresas que possuem algum subproduto em seu processo industrial que possa ser utilizado como fonte de energia. Assim, é possível criar uma usina, no local, que receba como entrada os resíduos do processo produtivo e os converta em energia elétrica para abastecer a própria empresa!
Autoprodução in situ
O outro modelo, distante do consumo, trata-se do fornecimento de energia para a empresa quando a geração e consumo se dão em locais distintos. Nesse arranjo, é necessária a utilização de redes de transmissão/distribuição para que a energia seja transportada da usina onde é gerada até a indústria em que será consumida. Para realizar o fornecimento remoto, podem ser utilizadas usinas hidrelétricas, solares, eólicas, termelétricas, de biogás etc.
Autoprodução distante do consumo
Requisitos para virar um autoprodutor:
É importante ressaltar que, caso sua empresa possua fornecimento de energia pelo mercado cativo, é necessário migrar para o mercado livre antes de ser um autoprodutor. Para isso, deve-se possuir uma demanda contratada superior a 500 kW. Já o consumidor que adquire energia do mercado livre, pode tornar-se um autoprodutor a qualquer momento. Caso queira entender melhor as diferenças entre o mercado livre e o cativo, basta clicar aqui.
Investimentos no setor de autoprodução:
O setor elétrico tem recebido grandes investimentos em autoprodução, atraído pelas novas tecnologias. De acordo com o Balanço Energético Nacional, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2019, há 249 agentes autoprodutores, que juntos produziram 101,2 TWh de energia naquele ano. A Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) já possui cerca de 8 GW de capacidade instalada, considerando seus associados. Dentre eles estão empresas como Alcoa, Camargo Corrêa Cimentos, CSN, MPX, Vale e Votorantim.
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