Acompanhado uma tendência mundial, o investimento em energia limpa vem crescendo. Fontes de energia como petróleo, carvão e gás natural estão sendo substituídos por energia eólica, solar e hidráulica, como comprovado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que afirma um aumento de 13% na geração de energia alternativa no último ano.
Esse dado se refere ao Ambiente de Comercialização Livre (ACL), onde se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica. Para fazer parte desse mercado, a demanda do consumidor tem de ser maior que 500kW, o que engloba, geralmente, indústrias, comércios e grandes condomínios residenciais.
A energia eólica representa 43% do mercado livre de energia, enquanto a biomassa chega a 67% e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), 45%. Isso significa que aproximadamente 39% do consumo do ACL, vêm de fontes renováveis.
Essas informações demonstram a importância do setor para a formação de uma matriz limpa de energia, que é mais barata e vantajosa. Isso porque, se o mercado livre de energia fosse disponibilizado a toda população, os avanços em relação a sustentabilidade poderiam ser muito maiores. Afinal, o consumidor deveria ter o direito de escolher onde ele vai comprar energia. Número da ACL indicam que nos últimos 15 anos, 5.544 agentes tiveram uma economia média de 23% no consumo de energia ao investirem em fontes renováveis.
Em setembro, o Ministério de Minas e Energia autorizou a instalação de 25 usinas de energia limpa no país: 14 solares, 8 eólicas, 2 hidrelétricas, e uma termelétrica de biomassa de bagaço de cana. Segundo o então ministro Moreira Franco, essas usinas irão conferir maior robustez, segurança e preço justo na distribuição. Em junho de 2018, fontes de energia limpa representaram 81,9% da capacidade instalada no Brasil e 87,8% da produção total verificada.
Além disso, o BNDES anunciou o investimento de R$2,2 bilhões para financiamento de empresas e pessoas físicas que queiram investir em energia renovável. Os consumidores vão poder financiar até 100% na compra de equipamentos de placas fotovoltaicas e geradores de biogás, com prazo de pagamento de até 120 meses e carência de 24 meses. Para saber mais sobre o financiamento, é só clicar aqui.
Vemos um futuro promissor para as fontes de energia renovável, principalmente no Brasil, tendo em vista que mais de 80% da eletricidade usada no país é proveniente de fontes renováveis. Gostou desse conteúdo? Sempre estamos atentos as notícias do setor energético. Por isso, não deixe de acompanhar as novidades do Blog AALOK nas redes sociais (Facebook, Linkedin e Youtube).