O setor energético é um dos destinos mais interessantes em relação a investimentos realizados no país. Prova disso é o fato do Brasil atrair de maneira recorrente o mercado estrangeiro, em boa parte em razão à diversidade de matriz energética e segurança jurídica.
Recentemente, o ministro brasileiro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou em entrevista que haverá investimentos de R$ 3 trilhões até 2030.
Entenda nesse artigo porque o setor energético brasileiro é um dos que mais crescerá nos próximos anos e quais são as perspectivas.
O setor energético no Brasil atualmente
Na conversa com a Agência Brasil, Bento Albuquerque destacou a diversidade da matriz energética no Brasil.
Só para termos uma ideia, essa matriz engloba:
- A produção de petróleo;
- Gás natural;
- Biomassa;
- Energia Nuclear;
- Energia hidráulica e renovável.
Na visão do ministro, é essa variedade um dos principais atrativos para o mercado internacional.
Contudo, é importante frisar que mesmo com tamanha diversidade, cerca de 90% da geração de energia elétrica no Brasil ainda é obtida pelas hidrelétricas.
Uma das alternativas para efetivar essa variedade, é a utilização de fontes de energia alternativa, como a solar, que é originária de uma fonte inesgotável, barata e sustentável.
Já para Reive Barros, diretor de Engenharia da Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf, ao projetar o futuro, ele destacou que algumas variáveis tornam o futuro elétrico do Brasil desafiador.
Um exemplo, é o provável aumento da circulação de veículos elétricos. Assim, a alta demanda por energia limpa, econômica e eficiente torna esse um dos setores mais visados para investimentos.
O papel do Brasil na transição energética mundial
Bento ressaltou que 83% de toda a energia produzida no Brasil é renovável. Em países desenvolvidos, por exemplo, essa porcentagem fica em torno de 25%. Assim, o ministro destacou o papel fundamental do Brasil no ramo da energia renovável ao redor do mundo.
O Brasil é considerado uma referência global no tema, sendo até mesmo convidado pela ONU para conduzir países na sua transição energética. O país apresentou o seu trabalho e resultados do setor energético brasileiro na Assembleia Geral da ONU.
A geração e distribuição de energia é estratégica para todos os países e o Brasil tem despontado como uma referência no mundo, principalmente quanto à produção de energia limpa.
No momento em que o mundo passa por uma transição energética para uma economia de baixo carbono, é essencial conhecer e investir na tecnologia elétrica.
Diante do cenário atual e futuro, é interessante pensarmos que a utilização de iluminação de LED, é uma das principais alternativas, sobretudo para a economia de energia, tão necessária.
A utilização de projetos de iluminação pública em LED, por exemplo, trazem como vantagens a alta eficiência, baixo consumo de energia elétrica e sustentabilidade. Além disso, necessita de pouca manutenção, reduzindo drasticamente o custo das administrações municipais.
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As perspectivas do setor energético no Brasil para a próxima década
Em 2021 os leilões de energia elétrica, gás e petróleo foram retomados. Segundo o ministro, isso traz previsibilidade para o mercado. Apesar dos desafios, esse é um momento de grandes oportunidades de crescimento.
Até 2029 só o setor energético elétrica deve receber R$ 456 bilhões em investimentos que serão divididos entre a geração centralizada, geração distribuída e transmissão. Com isso, a capacidade instalada do país crescerá cerca de 30%.
A melhora no fornecimento de energia no Brasil deve incentivar o crescimento da demanda por energia principalmente no setor industrial. A indústria tem hoje 30% de ociosidade e com o aumento na capacidade energética poderá ocupar sua capacidade total.
Sendo assim, mantenha-se atento à evolução do setor energético brasileiro e não perca a chance de estar por dentro de inovações que tornarão esse setor um dos mais rentáveis nos próximos anos.
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