Poluição Luminosa: o LED é o grande vilão?

Com a invenção da eletricidade no século XIX, e com ela o início das primeiras iluminações públicas no final do mesmo século, nosso planeta foi dominado pela iluminação artificial. Hoje, diversos pesquisadores e especialistas confirmam que ela está “roubando” cada vez mais a noite na Terra, com consequências que vão muito além de atrapalhar, ou até impedir, a visão das estrelas e constelações, mas afetando animais, plantas e até a saúde humana.

Denominada poluição luminosa, esse excesso de luz artificial vem sendo bastante discutido e com o avanço das tecnologias de iluminação e o surgimento do LED, fica no ar o seguinte questionamento:

– O LED pode ajudar ou pode aumentar a poluição luminosa?

Para entender tudo sobre esse assunto, fomos em busca de diversos estudos para provar se o LED é ou não o é vilão da iluminação natural do nosso planeta. Por isso, acompanhe esse artigo!

• Afinal, o que é poluição luminosa?

Esse conceito corresponde ao excesso de luz artificial emitida pelos grandes centros urbanos. Tanto por luzes externas e anúncios publicitários, quanto, principalmente, pela iluminação pública. O impacto da poluição luminosa começou a ser mais conhecido na década de 1980 e atualmente pode ser dividida nos seguintes tipos:

Tipos de poluição luminosa

• Impactos da poluição luminosa

A poluição luminosa é responsável por diversos efeitos negativos, tanto nos seres humanos, quanto nos animais. São percebidas consequências nos padrões dos ciclos migratórios, alimentares e reprodutivos de diversas espécies de animais, bem como no florescimento de algumas espécies de plantas. Há também a questão do descarte inadequado dos elementos encontrados nas luminárias convencionais de iluminação pública que possuem poluentes, como: mercúrio, chumbo, cádmio, estrôncio e bário.

Outro aspecto negativo é que a poluição luminosa é um grande desperdício de energia e dinheiro. Aproximadamente um quarto de todo o gasto de energia é direcionado para geração de luz e grande parte dessa energia é originada de fontes poluidoras como termoelétricas, que consomem recursos naturais e liberam poluentes como o dióxido de carbono para atmosfera.

Para os humanos, os impactos dessa exposição intensa à luz provocam a confusão no ritmo circadiano, que é o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de praticamente todos os seres vivos. Esse ritmo influencia os nossos padrões de sono, temperatura e produção de hormônios. Quando alterados é possível desencadear distúrbios de sono, depressão, obesidade e transtornos de humor.

Ainda há também as consequências nos estudos dos astros, visto que a poluição luminosa afeta a visualização da nossa galáxia a olho nu. O excesso de iluminação desperdiçada em direção ao céu ofusca nossa visão e faz com que a imagem perca qualidade atrapalhando as medições astronômicas, responsáveis por definir a massa, composição química, temperatura e luminosidade de um corpo no espaço.

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• Como o LED entra nessa história?

Felizmente, comparada a outros tipos de poluição, a poluição luminosa pode ser remediada através de uma iluminação pública correta, capaz de iluminar uma área sem desperdícios, consumindo uma menor potência e energia.

Hoje, a opção mais eficiente encontrada no mercado quando falamos de iluminação pública são as luminárias de LED, por consumirem pouca energia e iluminarem mais. O LED possui muitos benefícios, principalmente voltados para sustentabilidade e economia de energia elétrica. Isso porque, possui vida útil de até 60% a mais que lâmpadas comuns, sendo assim, o seu descarte ocorre com uma frequência menor, além dos materiais que compõem cada luminária serem recicláveis. O LED também não emite raios UVA e UVB que são prejudiciais aos seres vivos e não libera calor, contribuindo para a diminuição do progresso de aquecimento do planeta, afinal, além de lâmpadas frias, elas diminuem a emissão de CO2 por consumirem muito menos energia.

Um projeto luminotécnico de LED para iluminação pública é capaz de oferecer soluções inteligentes agregando alta potência, ótimo rendimento, IRC balanceados e o direcionamento do facho luz, permitindo que apenas os pontos mais importantes sejam iluminados. Por exemplo, se o projeto de iluminação é eficiente, ele consegue direcionar o facho de luz apenas para a via, evitando pontos de iluminação irregulares, diminuindo a poluição luminosa nas residências e trazendo maior segurança para quem trafega na via.

Por todos esses motivos, podemos entender que o LED não é o vilão nessa história e sim, a iluminação pública feita sem o devido planejamento. Um bom projeto luminotécnico para ruas e ambientes públicos precisa iluminar apenas o que for preciso e durante o tempo que for necessário. Quer saber como? Descubra como os projetos luminotécnicos em LED da AALOK podem gerar economia e resultado para a iluminação viária. Clique aqui e confira!

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